A Saib, uma das principais empresas italianas na produção de panèis de aglomerado bruto e painéis revestidos, inaugurou no dia 7 de outubro a nova unidade de secagem e redução de emissões na sua unidade de produção em Caorso (PC). A nova planta de produção completa um importante processo de investimento de mais de 60 milhões de cinco anos, com o objetivo de reduzir o impacto ambiental e aumentar a capacidade de recuperação e transformação de resíduos de madeira pós-consumo em painéis para a indústria de design de interiores.

A nova planta de secagem e redução

Esta nova planta consiste em um secador direto e um eletrofiltro de filtração de duplo estágio equipado com um sistema de monitoramento contínuo de emissões e tecnologia de depluming para a recuperação da água de condensação dos gases de combustão. A Saib é a única empresa do setor na Itália a ter um sistema de resfriamento rápido dedicado exclusivamente ao secador. O novo sistema de filtragem permite uma redução de 20% nos fluxos de massa de poluentes lançados na atmosfera em face do aumento da capacidade de produção.
Graças a esta nova intervenção, a empresa será capaz de recuperar e transformar mais de 600.000 toneladas de madeira em fim de vida em painéis aglomerados das atividades de marcenaria e produção de móveis, de resíduos de construção e demolição e de reciclagem.
 

Saib: compromisso com a gestão sustentável há 60 anos

Além da imprensa, participaram na inauguração as autoridades da Região Emilia-Romagna, entre as quais o Presidente da Região Emilia-Romagna, Stefano Bonaccini, que, na sua intervenção, sublinhou a importância de uma realidade como o Saib, um exemplo de uma empresa que cria trabalho respeitando o meio ambiente e as pessoas. “Graças a empresas que exportam sua qualidade como a Saib - acrescentou Bonaccini - nossa Região está no topo do ranking de exportação. O primeiro semestre deste ano já registrou aumento de 6,6% nas exportações em relação a 2019, que havia sido um ano recorde ”.
Roberta Battaglia, autarca de Caorso, destacou a contribuição económica e social da empresa para o território, o respeito pelos trabalhadores e a inclusão da mulher na produção. Sergio Doriguzzi, CEO da Saib, explicou como esta intervenção representou um significativo esforço de planeamento e economia, confirmando o compromisso com a gestão sustentável da empresa ao longo de 60 anos.

Relatório de sustentabilidade 2020

Na ocasião, o Saib apresentou o primeiro relatório de sustentabilidade, cujos conteúdos foram desenvolvidos com base nos principais indicadores de sustentabilidade ambiental, social e econômica.
A CEO Clara Conti comentou: “Decidimos nos contar sobre isso porque queremos compartilhar com vocês os muitos esforços que fazemos concretamente todos os dias para dar nossa pequena contribuição para um mundo melhor. Neste primeiro relatório de sustentabilidade ambiental e social, contamos como trabalhamos, quais os caminhos percorridos, os objetivos alcançados e os nossos próximos objetivos ”.
Foi analisado o impacto do modelo de negócio circular, desenvolvido ao longo de mais de vinte e cinco anos pela Saib, que transformou o negócio de linear em circular. Ao longo dos anos, a empresa implementou a capacidade de substituir a madeira virgem por resíduos de madeira pós-consumo: um material nobre é assim recuperado e regenerado, adquirindo nova vida.
No que diz respeito ao impacto ambiental, os resultados obtidos mostram um balanço amplamente favorável e demonstram como o processo Saib, baseado na recuperação e valorização da madeira, permite evitar a emissão para a atmosfera de 45.000 toneladas de CO2 por ano. em comparação com empresas que usam madeira virgem. A reciclagem de resíduos de madeira como matéria-prima na indústria de painéis permite uma redução de 65% nas emissões de CO2 na atmosfera.
«Estes resultados são fruto de uma caminhada longa e difícil - concluiu Clara Conti. - Foi um desafio tecnológico extremamente complexo. Fomos pioneiros e nossa trajetória também foi marcada por erros e tentativas de alcançar a excelência. O compromisso da indústria e da política é demonstrar que a sustentabilidade é um caminho sério e não deve ser banalizado ”.